De volta ao Norte.

Na urgência de um fim de semana diferente decidi fazer alguns kms para norte numa caminho que conheço bem e que faço normalmente como terapia quando a situação se prevê de ruptura.
Os ultimos dias foram demasiado cansativos.
Adoro mudar.
Mas as mudanças são assim.
Sinto por um lado que não páro e por outro que não faço nada.
Depois de uma "suposta" brilhante 6a feira no âmbito profissional seguiu-se um muito interessante concerto no Plano B que me deixou com ainda mais vontade de apanhar por aí os MGMT durante a época de festivais.
Com pena não terminamos a noite no Indústria apesar de o programa ser convidativo e de andar com vontade de dançar.

De volta ao Norte.
Fim de semana nas origens.
A habitual conversa com o rio Douro que me acompanha na viagem com uma banda sonora de fazer inveja.
Em lugar nenhum durmo como aqui.Como se tudo parasse.
Em lugar nenhum a comida me sabe tão bem.Em lugar nenhum tenho tanto mimo e me fazem tantas vontades.
Chama-se casa.Familia.
No Museu do Douro vi os quadros que o Barão de Forrester pintava retratando não sabemos se paisagens durienses ou escocesas em 1800 e troca o passo.
Fiquei maravilhada claro.
Enormes retratos a óleo dos senhores influentes da época.
O mobiliário, as louças, os manuscritos, a arquitectura.
O edificio onde brincava quando era pequena mesmo ao lado da casa da minha avó sofreu uma bem sucedida intervenção arquitectónica que só por si requer uma visita.Aconselho uma passagem pela loja do museu.Aguardo ansiosamente a abertura do restaurante e da esplanada, tão ansiosamente como aguardo a chegada do sol.
Amanhã volto á invicta.
Cheia de feitio de filha mais nova.hahahahhahaha

P.S.:Li em qualquer lado que os australianos descobriram os Buraka Som Sistema e gostaram.Nunca duvidei do bom gosto deles.