segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sem mais nem para quê.

E depois uma rapariga precisa de algumas coisas, poucas, só que cada uma dessas coisas, por sua vez, precisa de outras coisas e depois já são tantas que para fazer uma mala são precisas duas horas e um quarto.
É preciso que saibas que, entre a liberdade e a segurança, a grande maioria não escolhe a liberdade. A liberdade precisa da coragem de lutar com o medo, sem a certeza de o vencer. E o medo existe sempre, ontem, hoje e amanhã, e a coragem é tão rara como o espirito que ama a liberdade.
Quem não está confuso corre o risco de estar enganado, pior, de se estar a enganar
Por que queres tu que os meus lábios sejam só teus? Porque só eles são iguais aos teus.
E para que serve o amor, diz-me já. Serve para perder o medo…


“Muito, meu amor” - Pedro Paixão

2 comentários:

chavininha disse...

Amiga, esse livro tem em mim o mesmo efeito que a palavra magica de ontem, não posso le-lo, nem ouvi-lo. Faz me lembrar sitios magicos, que já não se fazem.
De qualquer forma, e para te responder à risca fui buscar um "roadbook" antigo:

"Nunca se sabe o que é para sempre, sobretudo nas coisas do amor. E era uma coisa do amor, isto tudo. São tão estranhas as coisas do amor que não se compreendem por inteiro. Tem de se estar sempre a fazer suposições. Nunca se sabe como e até que ponto a até quando. Esta obsessão chega para impedir a vida, o amor pode impedir o amor, amaldiçoá-lo como um espectro." (PP, em Nos teus braços morreríamos)

chavininha disse...

p.s. ouvi hoje, num programa de televisão, que toda a gente tem medo, ainda que de coisas diferentes. Que o que uma pessoa pode achar normal a outra pode se pelar de medo. Mas que se não tentarmos perder o medo e arriscar nunca saberemos se esse é o caminho que queremos seguir ou não.